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Peeling Químico

Atualizado: 21 de fev. de 2019

A pele realiza a sua descamação natural a cada 28 dias, mas com o passar dos anos esse processo torna-se cada vez mais lento. Pode acelerar este processo através do peeling.



A pele realiza a sua descamação natural a cada 28 dias, mas com o passar dos anos esse processo torna-se cada vez mais lento. Acelerar este processo é muito importante para preservar a beleza e a saúde da sua pele.


Com a finalidade de potencializar os resultados, muitas vezes, o peeling químico é combinado com outros tratamentos, como máscaras, nutrição, hidratação, entre outros.

O que é um peeling químico?


O peeling químico é uma técnica de medicina estética utilizada para melhorar a suavidade e textura da pele, reduzindo manchas, rugas e até cicatrizes.

Este procedimento tem como objetivo remover as camadas mais superficiais da pele, que normalmente se encontram mais danificadas pelo sol, pelos poluentes ambientais ou até por algumas agressões diretas na pele.

Para obter o resultado desejado é selecionada uma substância química que induz uma abrasão (ou esfoliação) controlada da pele, resultando num processo de descamação e de regeneração dos tecidos.

Primeiro, a pele morta cai, tal como acontece no final do período de praia e exposição solar. No final deste processo, a pele "nova" apresenta-se com uma textura mais suave, luminosa e menos enrugada.

Quem pode beneficiar de um peeling químico?


Uma vez que o peeling químico é, na maioria dos casos, um procedimento com objetivos estéticos, a sua indicação depende em larga medida:


1. da tolerância individual às substâncias utilizadas na técnica;

2. dos objetivos estéticos que se desejem obter.

Muitas pessoas não desejam melhorar a textura da pele apesar de poderem ter diversos problemas relacionados com a mesma, enquanto outras desejam obter resultados visíveis em apenas algumas áreas específicas da pele.

Os tratamentos (intensidade e frequência) variam consoante o grau do problema estético ou clínico que se deseja corrigir, devendo sempre existir uma conversa e decisão equilibradas entre as expectativas e os desejos do doente e a efetiva adequação do tratamento ao caso concreto apresentado.

Pode haver alternativas mais eficazes e mais adequadas para o problema apresentado pelo cliente e isso deverá ser sempre objeto de avaliação e debate com o médico que o está a assistir.

Para que situações o peeling químico pode ser indicado?


Apesar de, em termos gerais, o tratamento com peeling químico poder ser indicado para algumas das situações apresentadas abaixo, a sua adequação ao caso concreto do doente depende sempre de avaliação médica prévia.

Embora o peeling químico possa surgir indicado na literatura médica e científica como um dos métodos de tratamento para uma determinada situação, poderão existir outros (utilizados de forma individual ou combinada) com melhor eficácia. Mais uma vez, a avaliação médica individual é essencial.

Problemas relacionados com pigmentação (coloração) da pele:

Melasma

Hiperpigmentação pós inflamatória

Efélides (comunmente também chamadas "sardas")

Lentigos Melanoses

Hiperpigmentação periorbital (em redor dos olhos)


Problemas relacionados com acne:

Cicatrizes superficiais de acne

Pigmentação pós acne

Acne comedoniada

Acne excoriada

Acne vulgar (leve a moderada)


Problemas meramente estéticos:

Fotoenvelhecimento (envelhecimento provocado pela exposição à luz)

Rugas finas superficiais

Poros dilatados (não reduz o diâmetro, mas melhora a aparência)

Cicatrizes superficiais


Problemas relacionados com lesões na epiderme (camada mais superficial da pele):

Queratose seborreica

Queratose actínica

Verrugas

Milia

Hiperplasia sebácea

Dermatose papulosa nigra

Em situações não deve realizar um peeling químico?


Existem contraindicações relativas e contraindicações absolutas ao tratamento com peeling químico.

As contraindicação relativas são determinadas pelo tipo de pele do paciente e o problema a ser tratado.

Contraindicações absolutas:

  • Infeções bacterianas, virais, fúngicas ou herpéticas ativas.

  • Feridas abertas.

  • História de utilização de medicamentos aumentam a sensibilidade da pele à luz.

  • Dermatoses inflamatórias pré-existentes (por exemplo, psoríase, dermatite atópica, pênfigo).

  • Tumores malignos da pele (em especial o melanoma).

  • Doentes pouco cooperantes (ou seja, que atuem de forma imprudente e que possam não respeitar as regras necessárias ao tratamento correto, levando a problemas mais graves).

  • Doentes com expectativas irrealistas.

  • No caso de peelings de profundidade média ou elevada, a história de problemas de cicatrização, formação de quelóides, pele atrófica ou utilização de isotretinoína nos últimos 12 meses.

Tipos de peeling (por intensidade)?


Peeling leve ou de baixa profundidade

Um peeling químico leve (ou superficial) remove a camada mais supercial da pele (epiderme). Pode ser utilizado para tratar rugas finas, acne, coloração pouco uniforme e pele seca. Este tipo de peeling pode ser realizado com a frequência de 2 a 5 semanas de intervalo (dependendo dos resultados desejados).

Peeling médio ou de profundidade moderada

Este tipo de peeling químico remove as células da epiderme e porções da camada superior da derme (a zona intermédia da pele). Um peeling médio pode tratar rugas, cicatrizes de acne, coloração pouco uniforme do tom de pele. Pode ser repetido dentro 3 a 9 meses para manutenção dos resultados.

Peeling profundo ou de intensidade elevada

Trata-se de um peeling químico que remove as células da epiderme, bem das porções médias e inferiores da derme. O seu médico assistente pode recomendar um peeling profundo no tratamento de rugas, cicatrizes ou lesões pré malignas. Este tipo de tratamento só pode ser realizado uma única vez ou com intervalos de anos.

Expetativas e resultados?


O resultado obtido com um peeling químico é, na maioria dos casos, excelente, desde que as expectativas do doente estejam ajustadas à natureza e ao tipo de tratamento que está a obter.

O paciente deve saber o que esperar do procedimento e durante o processo de regeneração. Ter conhecimento de cada fase do tratamento é essencial para o sucesso e a satisfação com o resultado.

Como todo e qualquer tratamento, também os peelings químicos produzem efeitos colaterais, os quais, embora possam ser reduzidos com a aplicação de cremes e outros agentes, deverão ser aceites como resultados inevitáveis deste tipo de tratamento.

No caso de peles brancas, a hipopigmentação (menor coloração) nas zonas tratadas é uma consequência quase universal, devendo, por isso, ser aceite pelo paciente.

No caso de peles negras ou étnicas, o efeito contrário (hiperpigmentação) é também uma consequência possível muito característica deste tipo de tratamento. A utilização de cremes e loções aclareadoras minimiza este risco, mas não o elimina por completo, razão pela qual a intensidade do tratamento deverá ser sempre ajustada ao fenótipo ("características") da pele.

O resultado a obter dependerá sempre da intensidade do tratamento e das próprias característica da pele de cada pessoa.

Peeling químico leve (superficial)

Um peeling químico leve ou moderado pode melhorar a textura e o tom da pele, bem como diminuir a aparência de rugas finas. Os resultados serão subtis num primeiro momento, mas irão tornar-se progressivamente melhores com a repetição do tratamento. Após um peeling químico superficial deve ser evita a exposição solar até que a nova pele cubra por completo a área tratada.


Peeling químico intermédio

Se realizar um peeling químico intermédio a pele tratada ficará notoriamente mais suave após o procedimento. O seu médico assistente deverá recomendar evitar a exposição solar durante alguns meses.


Peeling químico profundo

Após um peeling químico profundo irá notar uma melhoria acentuada em termos de aspecto e sensação ao toque na área tratada. Apele regenerada é nova e flexível. Algumas rugas voltam a surgir à medida que o edema desaparece. Aproximadamente 1 mês após o procedimento a pele aparentará rugas, a maioria das quais suavizam e desaparecem ao longo dos meses seguintes. A proteção solar será uma constante de forma a evitar alterações da coloração da pele.


Atenção: Deverá manter presente que os resultados dos peelings químicos poderão não ser permanentes. O envelhecimento natural continuará a favorecer o aparecimento de novas rugas e o sol continuará a provocar danos que podem reverter os resultados obtidos.

Antes de um peeling químico


Embora a técnica de peeling química seja simples e muito testada (já passaram mais de 100 anos desde a sua criação pelo dermatologista austríaco Ferdinand Ritter von Hebra), são necessários alguns cuidados antes e após o tratamento. De seguida apresentamos algumas das recomendações gerais para quem pensa realizar este tipo de tratamento.


O que evitar antes de um peeling químico:

  • Não realize outros peelings durante 3 semanas a 1 mês antes do tratamento.

  • Não realize tratamentos de microdermoabrasão durante 3 semanas a 1 mês antes do tratamento.

  • Não realize atividade de bronzeamento induzido ou solário.

  • Limite a exposição solar pelo menos nas 2 a 3 semanas que antecedem o peeling químico.

  • Evite agressões da pele a ser tratada, nomeadamente utilização de ceras e cremes depilatórios nas 2 a 3 semanas que antecedem o tratamento.

  • Evite cortes, perfurações ou criação de aberturas traumáticas na pele.

  • Evite tratamentos injetáveis, tais como toxina botulínica ("botox"), preenchimentos com colagénio ou ácido hialurónico ("fillers"), durante 2 a 3 semanas antes do tratamento.

  • Evitar certos medicamentos (por indicação médica) que possam influenciar negativamente o processo de cicatrização da pele e os resultados desejados (por exemplo, a isotritinoina - não confundir com a tretinioina).

  • Tabaco. O hábito tabágico está contraindicado nos tratamentos de peeling químico, pois são conhecidos os efeitos negativos que produz na pele e nos processo de cicatrização. A realização de um peeling químico no fumador comporta um risco mais elevado de complicações ou resultados menos satisfatórios do tratamento.


O que fazer antes de um peeling químico:

  • Utilize proteção solar adequada, com fator de proteção solar ("SPF" ou "FPS") não inferior a 30 e filtro UVA e UVB, especialmente nas zonas que serão objeto de tratamento.

  • Tratamento profilático de infeções pode ser recomendado pelo seu médico assistente (por exemplo, aciclovir ou valaciclovir).

  • Dependendo do tipo de peeling químico a realizar, o seu médico assistente poderá recomendar a utilização de alguns cremes ou loções para promover uma recuperação mais eficaz e uniforme da pele.

  • Dependendo do tipo de pele, o seu médico assistente poderá recomendar a utilização de alguns agentes clareadores. Isto é comum em peles negras.


Depois de um peeling químico


O tratamento com peeling químico superficial e intermédio são realizados em ambulatório, isto significa que o doente vai para casa após o tratamento, não necessitando de internamento.


Alguns peelings de maior intensidade poderão decorrer sob internamento para maior segurança e conforto do doente. O médico assistente dá ao paciente algumas instruções sobre os cuidados a ter após o tratamento, bem como eventuais sinais de alerta de possíveis complicações (raras).


Dos cuidados mais habituais a ter após um tratamento através de peeling químico, podem ser indicados os seguintes:

  • Utilização de cremes ou loções aclareadoras, de forma a evitar hiperpigmentação pós inflamatória (sobretudo em peles negras ou étnicas).

  • Produtos tópicos hidratantes, de forma a manter a húmidade adequada da pele e, dessa forma, favorever a regeneração.

  • À medida que a descamação da pele se verifca, o paciente deve evitar remover manualmente a pele solta, deixando-a cair ("pelar") por si própria.

  • Evitar a exposição solar.


Efeitos e sensações expectáveis (por tipo de peeling)

Peeling leve (ou superficial)

  • a pele tratada ficará vermelha, seca e moderadamente irritada - estes efeitos tendem a ser menores com a frequência dos tratamentos.

  • poderá aplicar algum tipo de hidratante que será recomendado pelo seu médico assistente.

  • as áreas tratadas demoram cerca de 1 a 7 dias para regenerar.

  • a nova pele poderá apresentar-se temporariamente com tons mais claros ou escuros que o habitual.


Peeling intermédio

  • a pele tratada ficará vermelha, retesada e inflamada (edema).

  • poderá sentir picadas. O seu médico poderá prescrever cremes para hidratação e proteção.

  • poderá sentir conforto em contacto com substanciais frias ou utilizar uma simples ventoinha de mão. O seu médico poderá prescrever alguma medicação para alívio dos sintomas de dor e da inflamação.

  • deverá agendar uma nova consulta médica 2 ou 3 dias após o tratamento para avaliar a sua progressão.

  • à medida que o edema reduz, a zona da pele que foi tratada começará a produzir uma crosta, poderá ficar mais escura ou desenvolver manchas acastanhadas.

  • as zonas tratadas demoram entre 7 e 14 dias até regenerarem, mas a vermelhidão pode perdurar ainda durante alguns meses.


Peeling profundo

  • a pele tratada irá ficar intensamente vermelha e inflamada. Este sintoma será acompanhado de sensação de queimadura e latejar e as pálpebras poderão ficar inflamadas podendo ocluir o olho. O seu médico poderá prescrever alguma medicação para alívio dos sintomas de dor e da inflamação. Dormir numa posição reclinada poderá ajudar a reduzir o edema.

  • as área tratadas irão desenvolver nova pele dentro de 2 a 3 semanas. Contudo, poderão formar-se quistos e pontos brancos durante várias semanas, assim como persistirá a vermelhidão durante vários meses.

  • a pele tratada poderá ficar mais clara ou mais escuro que o normal e, inclusivamente, perder a capacidade de bronzear (produzir melanina).

  • é aconselhável a permanência em casa enquanto recupera de um peeling químico profundo.

  • depois que a pele cubra completamente a zona tratada, pode utilizar cosméticos para dissimular as zonas em que ainda subsista vermelhidão.


Qual o tipo de peeling químico mais procurado?


O peeling superficial é o mais procurado, pelos seguintes motivos:

  • Custo baixo.

  • Menos agressivo e, por isso, não envolve um processo de citrização tão demorado.

  • Trata a maioria dos problemas superficiais da pele, tais como manchas e poros dilatados.

  • Permite um maior controlo por parte do paciente, em termos de tempo e resultados.

  • É a melhor opção para pessoas que nunca fizeram este tipo de tratamento, pois pode considerar-se como uma esfoliação mais intensa das células mortas.

  • Permite complementar este tratamento com outros, tais como o PRP - Plasma Rico em Plaquetas, produzindo ainda melhores resultados.




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